A Universidade Veiga de Almeida e o Laboratório CRIA de Estudos Integrados em Criatividade e Economia Criativa, campus Barra, realizou no mês de junho a pesquisa “Consumo e Quarentena”. O estudo visa analisar a relação de comportamento e consumo da sociedade brasileira com os serviços digitais que fazem parte da indústria criativa em tempos de isolamento social, devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.

O coordenador do Laboratório CRIA e da Agência Onze Leonardo Amato destaca que as reflexões geradas a partir dos resultados da pesquisa servem para entender um pouco do atual cenário e mostra o que pode vir acontecer no momento pós pandemia e, assim, compreender a realidade do mercado nesse momento de quarentena.

Ouça o áudio da entrevista:

A pesquisa revela que o consumo digital tem sido de importante durante o isolamento social. 1255 pessoas de todo o Brasil respondeu às perguntas e segundo o relatório, o celular é o meio mais utilizado para acessar a internet (98,2%). As plataformas de vídeo streaming são as que fazem mais sucesso com público durante a quarentena, teve um aumento de 66,5% durante o isolamento social. Plataformas como o youtube (82,2%) e a Netflix (86,5) saem disparados na frente como as redes mais utilizadas.

Sem poder sair para se divertir, o enfermeiro Rafael Assis está na parcela do público que aumentou o uso do Youtube. O profissional da saúde diz que passou a utilizar mais a plataforma de vídeo. “Eu curto mais ouvir músicas ao vivo e os aplicativos de música tem uma variedade menor do que no youtube, e ultimamente eu tenho acompanhado alguns canais de entretenimento e receitas de YouTubers. Isso rolou na quarentena, antes não assistia”.

Outro dado significativo apontado pela pesquisa foram os downloads de novos aplicativos. A preferência em tempos de isolamento social foram os de delivery, 50,2% dos entrevistados passaram a utilizar os serviços de entrega durante a pandemia, como no caso da estudante de jornalismo Kaliane Trindade. A universitária conta que conforme a quarentena foi passando, o uso dos aplicativos de delivery ficou mais recorrente na sua rotina e acabou se tornando um novo hábito de consumo. “A facilidade que os aplicativos proporcionam, tanto na entrega quanto no formato de pagamento faz com que o serviço seja oferecido da melhor maneira, atendendo as expectativas da experiência por aplicativo”, relata.

A análise mostra que 82,9% dos entrevistados passaram a comprar produtos pela internet e dessa parcela, 88,2% pretendem continuar comprando online após a quarentena. Para conhecer a pesquisa completa é só acessar o site e baixar grátis o pdf. .

Colaboração: Graziela Andrade

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